Susan Creamer, professora da Escola
Secundária Merritt Brown, Panama City, solicitou conselhos da página do
Facebook dos Ateus de Bay County sobre como lidar com os "cretinos"
em sua classe, informou a EAG News .
"Um bando de meninos em uma de
minhas aulas estão se revezando para me convidar para ir à igreja ou deixando
(anonimamente) panfletos me convidando para eventos da igreja", escreveu
ela no post. Prosseguiu:
"Toda vez que uma criança espirra, eles
dizem em voz alta: "Deus te abençoe!" E olham em minha direção. Eu reclamei duas vezes para a Diretora
- uma vez no mês passado e uma vez hoje. Ela falou em particular a um ou
dois dos pequenos cretinos, mas parece não deu certo. Estou me sentindo intimidada e assediada. Tornou-se intolerável. Eu não sinto que falar com os
pais vai parar os comportamentos inadequados, porque, para tudo o que sei, os
pais estão incentivando-os".
A porta-voz das Escolas, Karen Tucker disse ao Flórida Daily News que é contra a política da
escola para criticar os alunos, pessoalmente ou on-line e que os recursos
humanos está investigando o post em questão, além de outros posts que ela fez na
Página do Grupo de Ateus.
Tucker também disse que fazer comentários
depreciativos sobre os alunos, mesmo em uma página fechada no Facebook, é
contra a política da escola.
"Eu não acho que isso importe [se
a página está fechada], porque eventualmente alguém vai ler, que é o
que aconteceu", disse ela ao Daily News . "As pessoas estavam compartilhando. Se você disse coisas ali, o que ela fez, sobre estudantes, não, eu
não acho que isso importe se a página é restrita aos membros do grupo . "
Nick Fish, diretor nacional do programa
American Atheists, disse que se Creamer discutiu os princípios do ateísmo na classe,
"isso poderia ser um problema", mas acrescentou que
"simplesmente ser ateu não é inadequado".
"Isso certamente fala do estigma
enfrentado por ateus que um professor pode ser assediado por estudantes sobre
suas crenças religiosas, ou falta dela", disse Fish.
BreitBart
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