quarta-feira, 22 de julho de 2020

Organização Abortista admite que sua fundadora, Margaret Sanger, era racista e apoiava a eugenia

Margaret Sanger: fundadora da  Planned Parenthood

Reconhecendo os laços da fundadora Margaret Sanger com o movimento da eugenia e seu "legado racista", a Planned Parenthood (organização abortista) da Grande Nova York disse na terça-feira que removeria o nome de um prédio e também trabalharia para esfregá-lo em uma placa de rua honorária.

O apoio de Sanger à eugenia tem sido criticado por ativistas pró-vida. Ela morreu em 1966.

Sanger abriu a primeira clínica de Planejamento Familiar em 1916 e é considerada fundadora da organização nacional.

Em uma declaração, a organização abortista  disse que o anúncio “reflete a primeira de muitas mudanças organizacionais para abordar o legado de Sanger e o sistema de racismo institucional, que afeta negativamente o bem-estar de pacientes, funcionários e comunidades mais amplas do PPGNY”

"A remoção do nome de Margaret Sanger do nosso prédio é um passo necessário e atrasado para reconhecer nosso legado e reconhecer as contribuições da Planned Parenthood para danos reprodutivos históricos em comunidades de cor", disse Karen Seltzer, presidente do conselho da Planned Parenthood. 

“As preocupações e a defesa de Margaret Sanger para a saúde reprodutiva foram claramente documentadas, mas também o seu legado racista. Há evidências esmagadoras da profunda crença de Sanger na ideologia eugênica, que contraria completamente nossos valores no PPGNY. Remover o nome dela é um passo importante para representar quem somos como organização e a quem servimos. ”

O capítulo de Nova York também disse que trabalharia para remover o nome dela de uma rua honorária, Margaret Sanger Square.

A ativista pró-vida Marjorie Dannenfelser disse que foi a "primeira vez" nos 104 anos de história da Planned Parenthood "que eles reconheceram suas raízes racistas".

"O próximo passo para a Planned Parenthood é reconhecer que o legado racista de Margaret Sanger continua hoje, pois o aborto continua a impactar desproporcionalmente as comunidades minoritárias, especialmente a comunidade negra", disse Dannenfelser, presidente da Susan B. Anthony List . “Apelamos à Planned Parenthood para publicar imediatamente seus dados históricos sobre o aborto por raça, dadas as indicações de que eles distorceram a localização das instalações de aborto e visam ativamente as comunidades minoritárias.

"Além disso, pedimos à Planned Parenthood que abandone sua oposição feroz às leis anti-discriminação que protegem os nascituros de serem selecionados para o aborto devido à sua raça, sexo ou deficiência."

Dannenfelser disse que o anúncio deve levar a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e a ex-candidata presidencial democrata Hillary Clinton a devolver seus prêmios de Planned Parenthood, nomeados por Margaret Sanger.

"O movimento pró-vida continuará lutando pelo direito legal à vida de todos os nascituros - independentemente de sua etnia, gênero e deficiência - e estará pronto para ajudar com amor os pais, independentemente das circunstâncias", disse Dannenfelser. Michael Foust -Cheadlines]


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